Um
pacífico dia nublado no conjunto Marco Polo, as nuvens estavam carregadas e a
qualquer hora uma tempestade cairia. Um camaro preto sobe a estrada inclinada e
para na base de um morro com uma estrada de barro que levava a seu topo.
Um
homem jovem aparentando ter uns vinte anos de idade sai do carro com uma
mochila nas costas, ele vestia um sobretudo preto junto com camisa e calça da
mesma cor. O sujeito vai até o porta malas e tira duas malas de tamanho grande
de lá. A estrada estava deserta, nenhuma alma viva estava presente por ali.
Aquele morro era usado tanto por cristões para adoração a deus quanto por
drogados em busca da brisa perfeita, mas naquele dia não havia ninguém. O jovem
solitário sobe o morro com suas coisas cantarolando uma música fúnebre que
ouvia nos seus fones de ouvido, e ao logo da subida ia recitando seus versos.
Ao
chegar no topo admirou toda a vista. Estava a quilômetros do litoral mas podia
vê-lo no seu horizonte. Era como se todo o estado estivesse aos seus pés, podia
ver perfeitamente os edifícios comerciais, prédios do governo e os imensos
condomínios que reinavam como titãs.
O
sujeito olhou o seu relógio e jogou as coisas no chão. Abriu a primeira mala,
nela tinha vários objetos metálicos conectáveis e calmamente o jovem começou a
montar a armação. Seu semblante era pacifico e sereno como se aquilo fosse uma
meditação.
Na
zona Sul do Estado um homem mais velho que aparentava ter uns trinta anos fazia
aquecimento para sua corrida matinal, ele calçou seus tênis, pegou seu celular,
colocou seus fones e saiu do seu apartamento, desceu pelas escadas para já
estar pronto quando começasse a correr, deu bom dia ao porteiro e começou seu
exercício. Mesmo estando nublado o clima ainda era perfeito para uma corrida o
ar frio era revigorante e enquanto não chovesse ele não estaria em apuros.
Seguiu correndo pela praça até chegar à ciclovia da Orla. A praia estava a
centenas de metros de distancia, mas mesmo assim ainda era tranquilizante
correr perto dela, sabia que podia parar e simplesmente curtir um dia de praia,
um homem em sua posição pode fazer qualquer coisa que quisesse.
O
homem com sobretudo terminara a armação e aprendeu no chão com quatro pinos de
sustentação, era uma espécie de base para um objeto retangular e estreito. Ele
abriu a segunda mala e retirou uma enorme lente de câmera com cinquenta
centímetros de comprimento por trinta de tamanho, a lente possuía um raio de
quinze centímetros.
Da outra parte da mala ele pegou um cano longo
metálico longo de um metro de comprimento e dez centímetros de largura e o
deixou ao lado da armação, abriu sua enorme mochila e tirou um rifle de
precisão customizado; era diferente dos outros que se encontrava por aí, era
maior e mais pesado, possuía um medidor de angulo na base e não tinha o scope.
O jovem colocou a arma na base e a prendeu com
vários pinos e um sistema magnético, pegou a super lente e a acoplou na parte
de cima do rifle, conectou o cano de ferro no cano da sniper e começou a
ajustar seu ângulo, assim que atingiu o grau determinado olhou para o seu
relógio e viu que só tinha mais vinte segundos. Olhou para o seu e depois colocou o olho no visor. Tudo estava
conforme o planejado. Nos últimos cinco segundos ele já posicionado segurou o
gatilho bem firme, antes de atirar o assassino canta o último verso da música
que estava ouvindo.
“My name is death and the end is here”
Ao
apertar o gatilho o tiro estrondoso ecoa junto com o trovão que explodiu nas
nuvens tornando o tiro silencioso a enorme bala voa a uma velocidade
impressionante e consegue ultrapassar as nuvens. Depois de uns décimos de
segundo a parte de trás da bala explode liberando um pedaço menor com uma
velocidade maior ainda. O projétil começa a se inclinar para baixo numa
parábola diabolicamente perfeita, então mais uma vez outra parte da bala
explode dando mais impulso para o fragmento que sobrou este segue seu trajeto
ainda mais rápido e mortal na sua decida ele atinge em cheio a cabeça do homem
que descansava da corrida ao lado de uma estatua o impacto é tão violento que a
bala explode os miolos dele deixando um enorme buraco em sua cabeça, ela
continua em direção ao chão, mas se esfarela em milhares de pedaços ao se chocar
no concreto. O corpo do homem de trinta e cinco anos cai estático no chão
cobrindo o chão de vermelho.
O
homem solta um sorriso vitorioso e começa a guardar suas coisas, assim que
desceu o morro e guardou suas coisas entrou no seu carro e seguiu estrada.
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